Sua voz ainda ecoa em meio as lembranças que tenho de ti; a falta sufoca, asfixia...
A cada nova recordação, meu se irrompe em prantos. Ainda tenho aquela carta que tu me escrevera, sempre que a leio um nó aperta minha garganta. Gostaria que aquela não houvesse sido a última vez, que aquele não tivesse sido nosso encontro final. Mas, não...
A mim não resta esperança, apenas vegetar. Quem me dera estar contigo agora! Não, não é mais possível! O tempo lhe roubou de mim. Poderia eu, viver sem ti ao meu lado?! Não, não posso! Não consigo!
Ainda posso ouvir o tilintar de seu riso, continua tão presente como se estivesse, nesse momento, ao meu lado.
O mundo parece está encolhendo à minha volta, e quanto mais eu lembro mais me sinto distante; o brilho de seu olhar, frequentemente ainda o vejo, embora não mais em ti... Deixaste marcas profundas, essas o tempo não me roubará! A vida aqui, é monótona sem tua presença... A luz vai-se istinguindo, restando apenas o perfume da solidão e da saudade.
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Autoria: Alex da Silva Alves
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