Turva a mim a visão... Os sentido todos. O que vejo não vejo... É ilusão. Frutos podres que misturam-se aos bons. A macieira, de fronte a mim, prefere os bons frutos ao chão e aqueles, contrários a estes, junto a si. Eu sei que tu dirá: "Por que a faz?" Tal barbárie se dá porque o aroma das maçãs pútridas é muito mais intenso que o das sadias. Houvera, outrora, quem a quisesse por terra. Preservei-a. A capacidade frutífera daquela macieira, que ora vemos, é tamanha que impressionaria a si própria. Eu a deposito minha confiança plena. Sim! minha confiança plena. "Por que? Não acabas por dizer que a predileção dela são os ventos maldosos?! Que te faz crer tanto nela?" tu dirás. Ela cativou-me. "Mas a ti todos cativam!" retrucará tu. O que transforma-nos em seres vivos pensantes é crer no melhor que há noutrem. Soprou, outrora, por sobre ela intensa tempestade. Resistiu fortemente. Queres saber poque creio?! Veja-a com os olhos meus e entenderá.
O rapazola adiante, vendo que as anciãs tornavam ao templo e ciente da causa que as obrigava a tal, figura-se indiferente a tudo que sucede até o momento presente. Vira os quatro moribundos erguerem-se dos seus respectivos esquifes e tomarem rumos diferentes; ambos os defuntos - a exceção do garotinho que era inocente como o é um anjo - possuíam uma semelhança: a dor de serem traídos por seus semelhantes. Tal indiferença era única - e exclusivamente - porque conhecera o drama de cada um desses seres pútridos; sobretudo a do pequenino - cujo nome, de acordo com o rapazola, é João... Joãozinho como era chamado mais comumente. E a da moça cujo filho fora assassinado brutalmente. "A moça, aquela que fora abandonada pelo noivo..." conta ele. "Na antevéspera a seu casamento recebeu - do seu adorado (cujo nome dir-se-a: Narcíso) - um ramalhete de flores contendo o magnífico dente-de-leão e rosas amarelas lindíssimas; uma das velhas ali presente comenta que não é um bom p